quarta-feira, 14 de abril de 2010

Memórias: Star Flyer

Texto: André Moura (ACC)
Fotos:
Shipspotting.com
 
No próximo dia 16 de Abril, juntamente com o navio de cruzeiros Norwegian Gem, fará escala na nossa cidade o grande veleiro Star Flyer. Embora possa ser confundido com alguns navios do género que servem para variadas funções, como por exemplo o nosso bem conhecido Sagres que é um navio-escola, o Star Flyer é, de facto, um navio de cruzeiros que marca a diferença no estilo e ambiência a bordo.


Categoria: ****
Companhia/Operadora: Star Clippers
Construtor: Sheepswerven van Langerbrugge (Bélgica)
Ano de Construção: 1991
Tonegagem: 2,298 t
Comprimento: 115,5m
Boca: 15m
Calado: 5,6m
Potência: 4 mastros c/velas + 1x 1030W
Velocidade de serviço: 16 nós
Capacidade máxima de passageiros: 180
Elementos de Tripulação: 58
Oficiais: Europeus
Vida a bordo: Standard
Bandeira: Luxemburgo


Iniciando a sua actividade em 1991, apresenta-se como um veleiro que evoca a verdadeira experiência de navegar, utilizando para tal os seus 4 mastros e respectivas velas, numa clara tentativa de recuperar o estilo dos grandes veleiros do século XIX. Aliás, o Star Flyer foi o primeiro grande veleiro construído ao fim de 140 anos e acabou por ser também o primeiro “clipper” comercial, em 90 anos, a atravessar o nosso Oceano Atlântico.



Este navio à vela apresenta-se com linhas clássicas e graciosas, num enquadramento muito bem conseguido se repararmos na conjugação dos seus imponentes mastros (63m de altura) e respectivas velas com o resto do barco. Façamos votos que haja bom tempo para aprecia-lo devidamente.



Habitualmente sediado nos mares da Polinésia francesa ou do Tahiti, o Star Flyer, nesta viagem partiu da de St. Maarten, nas Caraíbas, com destino a Nice, na França. Habitualmente navega recorrendo às suas majestosas velas e, não raras vezes, os passageiros são convidados a participar na logística que um navio desta tipologia implica. E, ao que parece, é uma actividade muito apreciada, bem como navegar e sentir o silêncio da ausência de motores, com uma brisa na face e os respingos de alguma onda mais afoita. Certamente, não é para todos… só mesmo para alguns. Outros preferem ficar num barco dias a fio a jogar nas “slot machines” de um casino qualquer a bordo de um navio comum. Gostos…


Detalhes dos Decks

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