quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Turismo de Cruzeiros passa ao largo da crise

Fonte: TVI24 Online

A crise económica não está a afetar os cruzeiros, um tipo de turismo que se democratizou nos últimos anos e que ainda tem «muito para crescer» na opinião do setor.

«A crise não está a afetar o setor nem na Europa nem em termos internacionais», afirmou à Lusa a responsável da Administração do Porto de Lisboa (APL) Andreia Ventura, que salientou que os cruzeiros ainda representam apenas dois por cento do turismo global: «Há imenso para crescer.»


Nos últimos anos, tem-se assistido a uma democratização deste tipo de turismo, sustentou. Se antes os cruzeiros se destinavam a um segmento de luxo, «hoje qualquer pessoa da classe média» tem capacidade para optar por esta solução de férias.

Atualmente, os cruzeiros atraem a nível mundial 20 milhões de passageiros, dos quais mais de metade (12,6 milhões) oriundos do mercado norte-americano. Da Europa, são cerca de 5,6 milhões de turistas, segundo dados da APL.


«A indústria mais desenvolvida é a dos Estados Unidos. O despertar da Europa, da América do Sul e da Ásia leva ao crescimento sustentado desta indústria, que ainda tem muito para dar», observou.

Uma realidade confirmada pelos operadores do setor. Francisco Teixeira, diretor geral da Royal Caribbean, referiu que nos últimos 20 anos, o setor alterou-se totalmente.


Antes, havia menos navios, predominavam nas Caraíbas e as voltas ao Mundo, os cruzeiros eram mais pequenos e com custos mais elevados. «Hoje os navios são maiores, são mais estandardizados em termos de alojamento e a dinâmica de preços é mais oscilante: na mesma viagem podemos ter um preço de 500 euros e na semana seguinte de 700 ou 800 euros», explicou.

«Os turistas encontram refeições incluídas, atividades e entretenimento a bordo, aliado ao facto de numa semana se visitar cinco cidades diferentes. As pessoas têm mais consciência disso e procuram mais o cruzeiro como alternativa. Isso faz com que haja a tal democratização do produto cruzeiros», lembrou.


A crise tem causado «alguma contração no consumo», mas o facto de os preços dos cruzeiros serem hoje mais baixos criou «um ajuste», esclareceu Francisco Teixeira, para quem 2013 está a ser um «ano positivo».

O responsável da MSC Cruzeiros, Eduardo Cabrita, garante que, apesar da crise, «os portugueses continuam a fazer férias e a procurar as melhores alternativas do mercado», mas agora «analisam mais e procuram opções mais económicas e que tragam vantagens para toda a família».


Na sua opinião, os cruzeiros têm vindo a crescer «exatamente por isso, pois a relação preço/qualidade é superior em relação a muitos outros tipos de viagens».

Atualmente, com um valor médio de 500 euros, é possível realizar um cruzeiro, «que numa só viagem permite conhecer vários destinos de forma bastante cómoda e ter acesso a gastronomia e entretenimento de qualidade», destacou o diretor geral da MSC.


Para Ana Bento, responsável em Portugal da Um Mundo de Cruzeiros, que representa cerca de 30 companhias, «apesar da crise, a procura dos cruzeiros mantém-se».

O que mudou, disse, «foi essencialmente o mercado que opta pelo cruzeiro, passando agora também pela classe média/alta e abrangendo os cruzeiros de gama alta e luxo».

domingo, 11 de agosto de 2013

Nº10 da Revista Cruzeiros nas Bancas


A edição nº10 da revista Cruzeiros já está disponível nos postos de venda habituais. É tema de capa o novo Royal Princess (Princess Cruises). O novo Norwegian Breakaway (NCL) é também abordado.

Os 140 anos da Holland America Line (HAL)merecem destaque nesta edição de verão. Uma das três companhias de cruzeiros em actividade com mais de um século de história, a HAL é uma empresa de referência no competitivo mercado de cruzeiros. A integração no maior grupo de cruzeiros do mundo, a Carnival, fez modernizar a frota desta companhia de navegação, mantendo a sua imagem de um serviço de qualidade. O texto da Cruzeiros tem assinatura do escritor Luís Miguel Correia.

A nova empresa Portuscale Cruises que vai operar o navio Funchal, reinaugurado pelo primeiro-ministro português, é também um dos temas da presente edição. Porto, ex-Arion, Lisboa, ex-Princess Danae, e Azores, ex-Athena completam a frota. Um artigo do escritor Luís Miguel Correia a não perder.

A revista Cruzeiros tem um custo de capa de 3,5 euros. Caso não encontre a revista, teremos muito gosto em enviar a mesma por correio desde que envie email para geral@cruzeirosonline.com

quinta-feira, 8 de agosto de 2013