terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Saga Ruby: a excelência de um navio clássico

 

Foi com especial emoção que recebemos um convite para visitar o Saga Ruby, precisamente um dos navios que tínhamos curiosidade em conhecer, em virtude de ser um dos poucos ainda a navegar que representa a já distante época dos bonitos transatlânticos. 
 

A sua elegância intemporal aliada a determinadas características que tendem a desaparecer nos paquetes mais modernos, fazem do Saga Ruby um dos navios de cruzeiro mais interessantes de se conhecer. Por esta razão, realizar um breve périplo pelas principais áreas públicas do ex Vistafjord, foi um verdadeiro privilégio, privilégio esse que muito agradecemos ao Sr. Martin Lezaola, agente da empresa de navegação C. M. J. Rieff & Filhos, Lda., que nos possibilitou a concretização deste objectivo.


Outro elemento que gostaríamos de destacar, prende-se com o facto deste ter sido o primeiro navio a tomar combustível nas Portas do Mar, após a certificação daquele local para esse efeito.

Quanto à visita efectuada, podemos afirmar que é um navio diferente dos actuais “resorts” flutuantes, mas apesar de ser já não ser novo, os seus interiores estão muito bem cuidados, mantendo o aspecto de navio tradicional, com decoração sóbria mas elegante. Os locais públicos são acolhedores e espaçosos, onde destacamos o Britannia Lounge, Ballroom, Lido Restaurant e Dining Room. O Internet Center, a piscina interior e os camarotes são igualmente bonitos e apelativos.


No espaço exterior, salientamos o tradicional promenade deck e toda a área envolvente à piscina exterior, onde foi possível constatar uma concepção muito diferente dos navios actuais. De facto, disposição das zonas exteriores lembra outros tempos em que se dava importância ao exterior como local de excelência do barco. Também as baleeiras, ou pelo menos uma parte delas, são as tradicionais embarcações usadas nos grande transatlânticos de outrora.

Nem todos os nossos leitores poderão ter o prazer de realizar um cruzeiro a bordo deste magnífico navio, por razões relacionadas com a idade mínima exigida, ou seja, nem todos terão 50 anos, condição essencial para realizar um cruzeiro com esta companhia!


Destinado essencialmente ao mercado britânico, e apesar deste Saga Ruby ser um navio já com 38 anos, conserva todos os predicados que fazem-no um ícone de referência entre os da sua geração. Esperemos que continue a navegar por mais uns anos e, principalmente, não conheça o triste destino, a que, o quase idêntico Saga Rose, foi sujeito!


Memorias: Saga Ruby

Sem comentários: