sábado, 22 de janeiro de 2011

Memórias: Princess Cruises

 
Esta breve incursão por uma das mais famosas companhias de cruzeiros da actualidade, insere-se numa rubrica que temos vindo a apresentar com o objectivo de permitir aos frequentadores do nosso blogue aprofundarem os seus conhecimentos sobre o fascinante mundo dos cruzeiros. 


Por este motivo, apresentamos aqui uma breve retrospectiva da Princess Cruises, uma das principais subsidiárias do grupo Carnival Corporation, e detentora de uma das maiores e mais modernas frotas de navios de cruzeiro dos nossos dias. 

Remonta ao ano de 1965, o início da actividade da Princess Cruises, quando o industrial de Seattle, Stanley McDonald, fretou o navio Princess Patrícia, à companhia Canadian Pacific Railway, com o intuito de realizar cruzeiros na Riviera Mexicana. Esta aventura revelou-se bastante proveitosa ao ponto de no ano seguinte, os responsáveis pela jovem companhia, fretarem por mais um ano a referida embarcação. 

 Princess Patricia

Este evidente sucesso obrigou a empresa americana a repensar a sua estratégia e por via desse facto, em 1967 alugaram mais um navio, desta feita o recém-construído Itália. Na temporada seguinte, foi a vez do navio da Costa Carla C integrar a nova frota, ainda que esse fretamento tenha durado pouco tempo. 

 Italia

A década de 70 veio trazer importantes alterações à Princess, uma das quais foi a manutenção de um navio por 27 anos, no caso o famoso Island Princess, Em 1974, uma das maiores companhias da época, a P&O, adquiriu a Princess Cruises, perspectivando com esse investimento, reforçar a sua presença no mercado americano. 

 Island Princess

Essa integração motivou que a subsidiária recebesse o navio Spirit of London, designado, na Princess, por Sun Princess e o Sea Venture, que veio a tornar-se no célebre Pacific Princess. 

 Sun Princess

Efectivamente, o final da década de 70 marcou a indústria de cruzeiros, graças à inesquecível série televisiva “The Love Boat” e a Princess, com o seu navio 
Pacific Princess, marcou muitas gerações de fãs e deu ao turismo de cruzeiros, um impulso assinalável.

 Pacific Princess

Fonte: Youtube 

A empresa crescia e efectivo sinal dessa prosperidade foi a encomenda do primeiro navio concebido, no caso o Royal Princess, actual Artemis da P&O. Foi um marco importante na história da companhia, para além de ter tido como madrinha a Princesa Diana de Gales. Dois anos depois, foi adquirido o Sea Princess (ex Kungsholm e actual Mona Lisa). 

 Royal Princess

No final da década de 80, a P&O Princess sentiu algumas evidentes dificuldades em manter-se ao mais alto nível no mercado do género, pois os seus navios eram relativamente modernos mas começavam a perder alguma pujança face ao crescimento da Carnival e da Royal Caribbean, com navios de maiores dimensões e mais atractivos. 

Para reforçar a sua frota e diversificar os itinerários, a P&O Princess, integrou o armador Sitmar Line, em 1988, na sua dependência. Por este motivo, navios como o Dawn Princess, Fair Princess, Sky Princess e os novos Star Princess, Crown Princess e Regal Princess, foram todos colocados ao serviço da companhia britânica.

 Regal Princess

Na década de 90, novos projectos foram concretizados com a aquisição dos novos Sun Princess, Dawn Princess e Sea Princess, mas foi em 1998 que a que a companhia espantou o mundo com a inauguração do então maior navio de cruzeiros do mundo, o Grand Princess.

 Grand Princess 

O novo milénio marcou a separação da P&O em relação à Princess e a integração de ambas, em 2003, na Carnival Corporation, não obstante a Royal Caribbean International ter também tentado concretizar esse objectivo.


 Coral Princess 

De então aos nossos dias, a companhia com sede em Santa Clarita, na Califórnia, tem reforçado o seu lugar de grande destaque no panorama internacional, com a renovação da sua frota e introdução de novos navios, muitos deles acima das 100.000 mil toneladas de arqueação bruta, como são os casos do Golden Princess, Star Princess, Caribbean Princess, Coral Princess, Island Princess, Sapphire Princess, Diamond Princess e os mais recentes Crown Princess, Emerald Princess e Ruby Princess. 

Ainda nesta sequência, relevo para os três navios da classe R, Royal Princess, Pacific Princess e Ocean Princess, que foram adquiridos com vista ao desenvolvimento de itinerários mais específicos e para um público não tão generalista. Em 2011, o Royal Princess vai abandonar a frota da Princess e integrar a P&O como Adonia.
    
 Pacific Princess
     
   Emerald Princess 

Para os próximos anos, estão encomendadas mais duas unidades para a frota americana, ambos acima das 140 mil toneladas, prevendo-se que as mesmas entrem ao serviço em 2013 e 2014, respectivamente.


Referências

2 comentários:

antonio disse...

ola parabens a quem fez este blog.
Deu para matar saudades dos velhos tempos pois ja trabalhei em varios desses navios, nomeadamente nos velhinhos, island princess,royal princess,pacific princess, fair princess,star princess, regal princess e por ai adiante..
parabens amigo pELO teu trabalho

Bruno Rodrigues disse...

Caro António,

Muito obrigado pelas suas palavras, que muito nos orgulham.

Cumprimentos,