sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Governo dos Açores Recua no Projecto do Cais de Cruzeiros de Angra

Fontes: RTP Açores (8 Fevereiro) e Governo dos Açores (13 Fevereiro)



O secretário da Educação, Ciência e Cultura dos Açores disse quinta-feira (8 de Fevereiro) que a proposta de construção de um cais de cruzeiros em Angra do Heroísmo, apresentada pelo anterior governo, é ilegal.

Luís Fagundes Duarte, que falava à saida de uma comissão parlamentar, explicou que nunca foi pedido parecer à direção da cultura sobre o assunto e que, se vier a ser, o projeto tal como está será chumbado por critérios meramente técnicos.

O secretário, ouvido pela Comissão Parlamentar dos Assuntos Sociais, recordou um estudo recente que alerta para a fragilidade do património submerso sobretudo se for feita alguma intervenção na Baía de Angra.

Está em discussão no parlamento uma petição que apela à não destruição do parque arqueológico subaquático da baía de Angra do Heroísmo.


Por seu turno, o Presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, reafirmou na última quarta-feira (13 de Fevereiro) que o projeto do Cais de Cruzeiros de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, será repensado e reavaliado, de forma a cumprir a legislação sobre o parque arqueológico e ser integrado nos objetivos de desenvolvimento da Região.

“O que será feito é aquilo com que me comprometi na campanha eleitoral, que, aliás, corresponde ao sentir e às posições expressas pelo Conselho de Ilha e pela Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo, que é a necessidade de repensar e reavaliar este projeto”, afirmou Vasco Cordeiro, em declarações aos jornalistas no final de uma audiência que concedeu à presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.

O Presidente do Governo salientou que “esse trabalho de reavaliação do projeto será desencadeado”, numa análise da “forma como ele está definido e se integra nos objetivos de desenvolvimento da Região”.

2 comentários:

Anónimo disse...

Decisão mais acertada.
Parece-me que a redução dos Norte Americas das Base das Lajes poderia abrir a hipotese de contrapartidas, neste caso a adaptação do terminal americano na baia da Praia da Vitória a Cais de Cruzeiro.

Não sou entendido em hidraulica nem em questões maritimas , mas parece-me uma hipotese.

Anónimo disse...

Contrapartidas de quê ?? Desde quando Portugal ou os Açores estão en condiçõe de exigir seja o que for ??
Quando ouvi, há uns tempos a "promessa" que como contrapartida os Americanos iriam no futuro por cada civil americano que empregassem a mais iria empregar 3 portuguese... começei a rir... pois 3 x 0 igual a zero !!!!! Acordem !!!
Rui Marques.