terça-feira, 4 de setembro de 2018

MEIN SCHIFF 6 em estreia em Ponta Delgada

Foi com um agradável dia que Ponta Delgada deu as boas vindas ao MEIN SCHIFF 6, um dos navios que compõem a operadora Tui Cruises, formada por uma  joint venture entre a operadora turística alemã TUI e a Royal Caribbean International, e que tem sido muito bem-sucedida pois oferece nos seus cruzeiros um serviço baseado all-inclusive premium.
Esta visita inaugural à ilha de S. Miguel estava inserida num cruzeiro westbound de 16 noites que aquele navio iniciou no passado dia 26 de Agosto em Palma de Maiorca e que para além de Ponta Delgada contempla escalas em Gibraltar, Cádis, Lisboa e as cidades canadianas de Sidney e Halifax antes de chegar a New York no próximo dia 10.
Inaugurado em maio de 2017, o MEIN SCHIFF 6 foi construído na Finlândia pelos estaleiros Meyer Werft, em Turku, sendo um dos quatros navios que compõem a classe Blue Motion Serie.
Com 294 metros de comprimento, 36 metros de boca e os 8 metros de calado, possui 98.811 toneladas de arqueação bruta e tem capacidade máxima para acomodar 2506 hóspedes e 1000 tripulantes.
Podemos afirmar de que o MEIN SCHIFF 6 é um navio de cruzeiro muito contemporâneo, com muitas comodidades modernas, bares, salões e uma variedade de restaurantes, destinado essencialmente ao mercado alemão.
A convite da firma CMJ Rieff & Fos, Lda estivemos a bordo daquele navio para a habitual cerimónia de boas vindas que se realiza nessas ocasiões.
Oportunidade soberana  para podermos percorrer a maioria dos espaços públicos do mesmo e descobrir o luxo aliado a um conforto muito agradável de todo o seu navio. De facto os designers dos seus interiores fizeram um excelente dotando aquele navio com o que de melhor existe na industria dos cruzeiros.  
É desta incursão que fizemos ao MEIN SCHIFF 6 que abaixo apresentamos um conjunto muito abrangente de fotos, que permitem que possam ficar a conhecer um pouco mais este excelente navio de cruzeiros que tivemos a ocasião de visitar.























































fotos e texto : António Silva

1 comentário:

Afonso L. Cerqueira disse...


Esperei alguns dias a ver se alguém tinha coragem de dizer isto que vou dizer agora, mas como parece que ninguém se chegou à frente, vai ter de ser eu mesmo. Estou muito dececionado com os interiores destes novos navios (os novos da AIDA também vão pelo mesmo caminho). Decoração e design a nível abaixo de lowcost. Luxo nenhum (com exceção das tecnologias). Pouco cuidado em evitar arestas ou cantos no mobiliário ou design interior onde os passageiros se possam magoar, principalmente durante mar alteroso (e isto num navio é essencial! Não há cá espaço para "modas".) Tudo devia ser ergonómico. Parece que o que interessa agora é pôr para ali umas coisas quaisquer de fácil limpeza, baratas e que não requeiram muito pessoal para manutenção. Até me admiro não porem mobiliário feito de paletes como se vê em alguns sítios por aí em terra! E acham aquilo tudo muito "cool" e "green". Depois temos o rácio: nº de passageiros/nº de tripulantes que hoje em dia é escandaloso. A área dos camarotes em muitos casos diminuiu e muito. Quem viajou há anos em navios da Royal Caribbean ou de outras companhias abaixo (nem é preciso ser exigente na companhia) sabe que esses navios estavam anos luz à frente em termos de interiores, conforto e qualidade dos materiais. Muitos desses navios ainda navegam por isso é fácil comparar. Se esta é a nova vaga para cruzeiros, repensarei seriamente se continuo a fazer cruzeiros após os outros navios serem retirados do mercado. Lamento mas alguém tinha de dizer isto a ver se esta malta jovem tem juízo e se as companhias (e seus CEOs) que só vêm dinheiro à frente não se dão conta que podem estar a dar um tiro nos pés. Poderei optar também por deixar "o gado" ir nestes "monstros gigantes", e vou eu com minha família naqueles navios mais pequenos e que são considerados de luxo ou 6 estrelas. Mas não tenho nada que ficar admirado por ter de fazer isto... afinal de contas passa-se o mesmo nas companhias aéreas! Já não há meios termos em qualidade. Há superluxo... ou rasca low cost, com a agravante de que algumas coisas que hoje em dia chamam de luxo, no meu tempo eram o normal.